personagens de animadores brasileiros

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Wesley Rodrigues

 
   Wesley é quadrinista, ilustrador e animador.

   Foi diretor de animação do premiado filme O Ogro (2011)

   Wesley dirigiu o curta Faroeste - Um autêntico western, lançado em 2012.

                               

Ele foi professor dos módulos básico e avançado da Escola Goiana de Desenho Animado
   

   Wesley desenhou a HQ Luiz Gonzaga – Asa Branca – O Menino Cantador, uma iniciativa inédita, que pretende aproximar a vida e obra de Luiz Gonzaga do público jovem, apresentando um pouco da história e da cultura do Nordeste por meio da vida do músico, que, entre suas aventuras e errâncias, inclui a descoberta do xote, do baião e do forró, a saga dos retirantes nordestinos, o sonho de vencer na cidade grande como cantor e a conquista do tão almejado sucesso. O roteiro da graphic novel é do jornalista e historiador vencedor do Prêmio Abril de Jornalismo 2011, Maurício Barros de Castro.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Luiz Nazário


Uma equipe da Escola de Belas Artes da UFMG depois de quase três anos de pesquisas teóricas e práticas que contaram, entre outros, com o apoio da FAPEMIG, produziu uma trilogia de animação no estilo expressionista, trabalho que, em muitos aspectos, pode ser considerado pioneiro no Brasil. 


Os três curtas-metragens têm origem no projeto Animação Expressionista, voltado para a pesquisa desse estilo artístico na literatura e nas artes. Como lembra Luiz Nazario, coordenador do projeto e professor do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas-Artes (EBA) da UFMG, o objetivo final era produzir filmes de animação nos moldes expressionistas a partir dos estudos teóricos. 
Para isso, reuniu uma equipe de 18 pessoas, entre técnicos, desenhistas e estudantes de animação da graduação e pós-graduação da Escola.

A pesquisa teórica baseou-se, sobretudo, na leitura dos filósofos da Escola de Frankfurt, que surgiu na Alemanha nas primeiras décadas do século XX. De acordo com seus ensinamentos, os produtos da indústria audiovisual devem ser encarados não como obras de arte ou mero entretenimento, mas como peças de uma máquina que induz e sanciona comportamentos e estilos de vida. Livros e filmes também foram utilizados pela equipe para que todos, como A idéia era a realização de uma animação tradicional em stop motion, com bonecos ou desenhos em preto-e-branco, à maneira do cinema mudo. O primeiro argumento foi desenvolvido com base na estória de Pigmalião, o habilidoso escultor que cria uma estátua de mármore da mulher perfeita e acaba se apaixonando por ela. O mito grego foi logo descartado em prol de uma história original, inspirada em teses acadêmicas e reportagens de TV sobre transgenia e clonagem. Assim, a pesquisa passou a ser orientada, ao mesmo tempo, pela estética do cinema expressionista alemão e pelo desencanto com os novos rumos da ciência.


Segundo Nazario, A flor do caos, título do primeiro filme, é uma metáfora do descontrole. “O homem sempre buscou dominar a natureza, mas isso é impossível. Veja o caso da genética: para se chegar à ovelha Dolly, foi necessário criar e destruir várias aberrações. O tema da Trilogia do caos gira em torno das monstruosidades produzidas pelo homem em pesquisas financiadas por governos e empresas interessadas no controle tecnológico e industrial da vida.” Nesse sentido, a arte funciona, para o professor, como ponto de equilíbrio, pois fica a seu cargo injetar uma dose de medo nas pessoas a cada vez que a crença na ciência se mostra exagerada.
"Tentamos recriar na Escola uma experiência hollywoodiana", explica Nazario, com ironia. "Enquanto por volta de 1940 um filme era somente um filme, hoje, devido a estratégias de marketing, ele existe como parte de um pacote maior que inclui DVD, livro, CD, entre outros produtos". O terceiro filme da série, Dr. Cretinus retorna..., ainda se encontra em fase de produção, mas os outros dois curtas da trilogia já participaram de vários festivais e mostras, foram exibidos em programas de televisão e constam em vários catálogos e bancos de dados, incluindo o mais importante do mundo, o Internet Movie Data Base (www.imdb.com). Atualmente, o projeto Animação Expressionista funciona como um laboratório de iniciação científica para graduandos, especialização para graduados e experimentação para pós-graduandos.

Tendo a equipe assimilado o estilo desejado, as tarefas foram divididas de acordo com as preferências dos animadores. Enquanto um deles se ocupava dos personagens secundários, por exemplo, outro cuidava dos objetos e cenários e um terceiro compunha a fonte expressionista usada em legendas e créditos. As personagens principais da trilogia, inspiradas em figuras marcantes dos filmes de horror e ficção científica, ganharam forma definitiva pelas mãos do artista plástico Marco Anacleto. O trabalho conjunto com especialistas de diferentes áreas foi, em sua opinião, muito vantajoso para todos os envolvidos: “Além da troca de experiências, todos tiveram a chance de aprender uns com os outros, comenta.
Nessa primeira fase, foram de grande importância os recursos obtidos através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Secretaria Municipal de Cultura. Eles possibilitaram a finalização do primeiro curta, A flor do caos, realizado em Betacam (vídeo). O segundo filme, Selenita acusa!, foi produzido com a conquista do Prêmio Estímulo da Associação Curta Minas/Cemig na categoria Produção. O prêmio, aliás, colocou um novo desafio para a equipe, que precisou realizar o curta não só em Betacam, mas também em película 35 mm.

Como destaca Anacleto, a transferência da animação em computação gráfica para película ainda é uma novidade no país: “Durante nossa pesquisa, descobrimos algumas experiências parecidas no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas com filmes nos quais os protagonistas são pessoas de carne e osso. São pouquíssimas as animações que já sofreram datacinagem, a nossa está entre as primeiras”, conta. Após várias tentativas, o grupo conseguiu alcançar seu objetivo, tornando-se referência em produções semelhantes.

Em 2000, o projeto Produção Multimídia de Material Didático Integrado na Área de Imagem e Som foi aprovado pela FAPEMIG, possibilitando o crescimento do universo da Trilogia do caos. Além da aquisição de novos equipamentos, necessários à finalização dos vídeos, a equipe concebeu e produziu três trailers, três making ofs, o CD-Rom Expressionismo, trilha sonora, papelaria e o site ww.expressionismo.pro.br, que levou a um público mais amplo a pesquisa, as idéias e os bastidores da empreitada. Todos os produtos foram desenvolvidos com design semelhantes, de forma a garantir a identidade visual do projeto.

Filmes:
- Filoctetes 2006 
- Prisioneiros do Planeta Ornab! 2003 
- A Flor do Caos 2001 
- Selenita Acusa! 2001
A popularidade transformou o antes obscuro Dr. Cretinus numa estrela das mídias, e o poder subiu à cabeça do cientista. Trocando o laboratório pela política, ele se esqueceu de sua fiel assistente Selenita que, ferida em seu íntimo, vinga-se com método. Aventurando-se em novas experiências transgênicas, ela cria uma sensação que, industrializada pelo conglomerado de Mr. Maroto, conquista o mundo. Enriquecida, e usando artimanhas - clonagens ilegais, falsificação de provas - Selenita consegue levar Dr. Cretinus ao tribunal da ONU, fazendo com que ele perca a liberdade, mas não chega a saborear seu feito, pois seu brilhante produto revela-se nefasto, ameaçando a vida na Terra.
- Sexo Verdade 2000 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Claudio Roberto

Junto com a animadora Gordeff montou a produtora Quadro Vermelho.

                             

                              

terça-feira, 28 de maio de 2013

Eliane Gorddeff


 Gorddeff possui Bacharelado em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e Mestrado em Arte e Imagem (linha de pesquisa Imagem e Cultura) do PPGAV pela mesma instituição. 
   É animadora autoral há 13 anos, com 14 produções e 33 premiações. Seus trabalhos ja foram exibidos em festivais como Anima Mundi, Cinanima (Portugal), Latinoamericano de Havana e Encounters (Inglaterra). Em suas produções há sempre uma preocupação na complementarização entre a imagem e a mensagem. 
   Atualmente trabalha é sócia-diretora da Quadro Vermelho Produções (associada à ABPI-TV) 
   Atua como professora da graduação tecnológica em Design Gráfico - Ilustração e Animação Digital, da Universidade Veiga de Almeida, e no SENAI, no curso em Técnico Multimídia. 
   Atua principalmente nas áreas das artes - cinema, animação, design e imagem.


                            

                            

                            

                            

                            

                            


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Aída Queiroz


       Animadora mineira, de Governador Valadares, nasceu em 1960 e formou-se em Belas Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. 
       Em 1985, participou, no Rio de Janeiro, do Curso Básico de Animação oferecido pelo National Film Board do Canadá, durante o qual produziu seu primeiro curta-metragem, Noturno, vencedor do prêmio Coral Negro de melhor curta de animação no Festival Internacional del Nuevo Cine Latino America em Havana. 
       Em 1987, deu prosseguimento à especialização em cinema de animação através do Curso Avançado de Animação, também oferecido pelo NFB do Canadá, onde realizou coletivamente o filme Alex, premiado nos festivais de Havana, em Cuba, e Espinho, em Portugal. 
       Fundou, em 1989, em parceria com Cesar Coelho, a Campo 4 Desenhos e Ilustrações, considerada a mais importante produtora de animação tradicional do Rio de Janeiro e que tem entre seus clientes a Rede Globo, o Centro Cultural Banco do Brasil e os Correios, entre outros.
       Animou junto com César e Marcos o filme Tá Limpo.

                                  

       Criou, com Cesar Coelho, Léa Zagury e Marcos Magalhães, o Anima Mundi, realizado anualmente desde 1993 e que é hoje o maior festival de animação das Américas, estando entre os cinco mais importantes do mundo. 

    Aída fala do Festival Anima Mundi


            

Andrés Lieban


   Nascido em Buenos Aires em 29 de Dezembro de 1973, Andrés é profissional atuante na área de desenho animado no Brasil.

          

   Foi diretor da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) e possui diversos trabalhos premiados em festivais nacionais e internacionais. 
   Está entre os poucos que conseguiram realizar e distribuir produções totalmente brasileiras, como também faz Maurício de Sousa.
   Andrés é casado com Marília Pirillo, escritora e ilustradora, e atualmente tem duas filhas com ela, Mariah e Alice. 
   Morou em Porto Alegre até se mudar para a cidade do Rio de Janeiro em 2004. 
   Trabalhou em diversos estúdios de animação participando na produção de comerciais de TV e de curtas. 
   Em 1998 abriu o estúdio Laboratório de Desenhos que em 2000 começou a produzir curtas em Flash para a internet.
Entre seus trabalhos podemos destacar "Sinai" que foi segundo colocado pelo júri popular no Anima Mundi Web de 2000 e finalista do Flash Forward de 2002. 
"BonJour" que foi terceiro colocado no Anima Mundi Web de 2001.
"Soda Sexo" que foi segundo colocado pelo júri popular no Anima Mundi Web de 2002. a
"Genoma 2020"
"Como Surgiu a Noite?" 

curta metragem basado numa lenda indígena que foi usado para iniciar a sessões de cinema do filme Tainá 2 - A Aventura Continua6 .

   Em 2009 criou a série de desenho animado Quarto do Jobi que foi exibido em três canais.

Criou a animação A Casa 

                             

Animou cenas para o seriado Menino Muito Maluquinho

                  















É autor da série premiada "Meu Amigãozão"
                   

terça-feira, 30 de abril de 2013

Maurício Squarisi


   Squarisi, além de animador é cartunista e artista gráfico, participou de festivais de animação renomados como o FestivaI Internacional de Animação - Anima Mundi. 
   Com o filme “Molecagem”, realizado em 1995, ele conquistou prêmios de melhor filme autoral no VI Festival de Cine Infantil de Cuidad Guyana/Venezuela, na XXI Jornada Internacional de Cinema da Bahia, e no V Cine Ceará.

                            

O Burrico e o Bem te Vi

                           

Trailer do filme História do Café

           

   Com vasto currículo em cinema de animação, Maurício Squarisi é diretor do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, que desenvolve duas linhas de produção: filmes autorais e filmes realizados em oficinas.
   Nestas oficinas, o grupo participante é autor do filme, desenvolvendo a criação, o roteiro, o grafismo, a animação e a trilha sonora, com orientação dos diretores. 

                            

                           

   O Núcleo existe desde 1975 e conta hoje com mais de 230 (duzentos e trinta) curtas, entre autorais e realizados em oficinas, sendo muitos deles premiados.