lustrador, pintor, jornalista, cartunista, escritor, Zélio Alves Pinto é irmão do também cartunista Ziraldo - o criador do célebre personagem Menino Maluquinho.
Zélio nasceu em 1938 em Conselheiro Pena, Minas Gerais e é o terceiro "Z" dos filhos da família Alves Pinto, uma família de artistas (ainda há Ziralzi e outros mais, com nomes com outras letras), Zélio era o queridinho de todos por suas ousadias e sua criatividade.
Zélio tem notável carreira no humor gráfico, com participação em periódicos como o “mitológico” O Pasquim e as revistas Palavras e Bundas.
Zélio se notabilizou, principalmente, por sua linguagem cartunística na "turbulência de múltiplas atividades jornalísticas" no Rio e São Paulo.
Um dos destaques desse período é a ilustração, em 1976, para uma capa da consagrada revista suíça Graphis e ainda publicações de charges e cartuns no Estado e no Pasquim.
Zélio fez uma animação experimental chamada No Caos Está Contido o Germe de Uma Nova Esperança (Ordem). de 1965. O filme foi apresentado no Festival JB (sem premiação nem menção) e na Mostra do Filme de Animação Brasileira. Ese curta influênciou alguns animadores intigando-os a fundar o Grupo Fotograma, no final dos anos sessenta.
Zélio dirigiu o filme Amor Mor (1973), com 4 minutos de duração e com animação de Clóvis Vieira. O filme mostra um personagem não individualizado que representa toda uma classe social, preocupando-se com uma acomodação, sem saber que está chegando ao seu fim.
A partir da década de 80 é a pintura que se torna a protagonista das criações do artista.
Sua participação no cenário cultural brasileiro sempre foi intensa, ora produzindo conteúdo, ora fomentando o desenvolvimento da arte gráfica em eventos e mostras.
Foi lançado em 2010 um livro sobre ele: Zélio - 50 anos de uma aventura visual, escrito pelo crítico de arte Enock Sacramento, conta com cerca de 50 cartuns do artista.
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